Black Friday faz sentido para todas as marcas?

#AlémdoÓbvio

Black Friday faz sentido para todas as marcas?

A resposta pode surpreender. A Black Friday se consolidou como o “super jogo” do varejo. Em 2024, o evento movimentou mais de R$ 7 bilhões no e-commerce brasileiro, segundo a Neotrust, e segue crescendo.

Mesmo com o apelo do consumo, será que todas as marcas devem entrar em campo nessa data?

Nem toda marca vence nesse jogo A verdade é que nem todo segmento combina com promoções agressivas. Marcas premium, de nicho ou B2B, por exemplo, podem perder valor ao competir em uma arena onde o preço dita as regras. Sem estratégia, a Black Friday pode se tornar uma armadilha: margens apertadas, percepção de marca diluída e campanhas que vendem, mas não constroem.

Quando faz sentido participar?

Entrar na Black Friday pode ser uma excelente jogada quando há sinergia entre público, produto e objetivo. Com planejamento, é possível usar a data pra gerar experimentação, fortalecer relacionamento e abrir portas pra novas vendas. O segredo é jogar com tática e não por impulso.

Quando é melhor ficar de fora?

Marcas que não têm estrutura ou coerência com o formato podem optar por ações próprias, criando campanhas exclusivas, experiências diferenciadas e datas alternativas. Nem todo desconto é oportunidade. Às vezes, o melhor movimento é manter o valor da marca e reforçar o storytelling.

A Black Friday não é uma obrigação. É uma oportunidade que precisa ser pensada como parte da estratégia, não como reação ao mercado. O Clube ajuda marcas a entender quando entrar em campo e como jogar para vencer, com propósito, posicionamento e performance. Porque jogar bem é mais do que vender: é construir valor. E esse é o nosso jogo.